Como governos devem atuar para conter as mudanças climáticas

Como governos devem atuar para conter a ação das mudanças climáticas

É consenso hoje, que as economias só podem crescer de forma sustentável se gerenciarem simultaneamente a sucessiva urgência da degradação ambiental e das mudanças climáticas. Além do impacto catastrófico no meio ambiente – como o esgotamento dos recursos naturais, secas frequentes e intensas e eventos climáticos extremos.

O fracasso em enfrentar essas ameaças aumentará as desigualdades sociais e de saúde e levará milhões de pessoas à pobreza extrema. Também minará a resiliência dos países a choques futuros.

A situação já é grave, com o planeta a caminho de um aumento de temperatura de 2,7 ° C até o final deste século. Mas nessa trajetória é preciso iniciativa pública, e as cidades devem fazer a sua parte.

AÇÕES GOVERNAMENTAIS PARA CONTER A MUDANÇA CLIMÁTICA

A escala de ação necessária não pode ser subestimada. Requer uma transformação fundamental de todos os setores, incluindo energia, manufatura, transporte, infraestrutura, agricultura, silvicultura e uso da terra. Os seres humanos também devem repensar radicalmente como produzimos e consumimos alimentos e combustíveis e gerenciamos os resíduos.

As forças do mercado sozinhas não resolverão o problema e cabe aos governos assumir a liderança. Muitos estabeleceram metas – algumas já transformadas em lei – para atingir emissões líquidas zero de carbono em datas específicas (de 2030 no Uruguai e Brasil e 2035 na Finlândia a 2050 para a maioria dos outros países).

Já os dois maiores emissores do mundo, EUA e China, ambos se comprometeram com a neutralidade de carbono até 2050 e 2060, respectivamente.

A UE também está definindo o ritmo com um novo conjunto de políticas para alcançar seus objetivos de sustentabilidade: o Acordo Verde da UE e a Lei do Clima estabelecem metas vinculativas para reduzir as emissões em 55% até 2030 (a partir dos níveis de 1990) e alcançar a neutralidade climática até 2050.

Mas tudo isso é a longo prazo, mas o que governos podem fazer hoje?

GOVERNOS DEVEM INTENSIFICAR AÇÕES PARA ENFRENTAR O DESAFIO DA MUDANÇA CLIMÁTICA

Os governos podem escolher entre uma ampla gama de intervenções políticas e medidas. Entre elas: Financiamento para apoiar a transformação da energia e dos sistemas industriais, melhorar a eficiência energética, combater a poluição ambiental e proteger e reabastecer o capital natural.

Muitos estão adotando uma abordagem que inclui impostos verdes sobre atividades ambientais prejudiciais, regulamentações mais rígidas e novos padrões ambientais e certificação para desempenho energético, emissões e poluentes – incluindo descontos fiscais para atender a esses padrões.

Também existem vários exemplos de empréstimos e doações para investimentos verdes em agricultura sustentável, fontes de energia renováveis ou de baixo carbono, edifícios com eficiência energética, calçadas e ciclovias públicas e infraestrutura de veículos elétricos (VE).

IMPORTÂNCIA DE PROMOVER INCENTIVOS PARA INICIATIVAS SUSTENTAVEIS DENTRO DOS MUNICÍPIOS

Subsídios e descontos fiscais são ferramentas adicionais para aumentar a demanda por produtos e serviços verdes, como VE, painéis solares ou energia renovável. Os governos também estão oferecendo subsídios e concedendo financiamento a institutos de pesquisa, instituições acadêmicas e empresas privadas de Pesquisa e desenvolvimento (P&D) para impulsionar a inovação e desenvolver tecnologias transformadoras, como energia renovável, captura de carbono, gestão de resíduos e eficiência energética.

INICIATIVA PRIVADA E ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR GERAM IMPORTANTES RESULTADOS PARA SI E O PLANETA

Os negócios têm a influência e as alavancas de mudança para ajudar a criar resultados e impacto acionáveis. As empresas de alto desempenho estão cada vez mais reconhecendo que prestar atenção ao longo prazo, às percepções das partes interessadas e às consequências sociais e ambientais de seus produtos é bom para os negócios e para o planeta.

Organizações do setor privado e ONGs que estão liderando o caminho, tem suas conquistas baseadas na integração da sustentabilidade em seu principal modelo de negócios, estabelecendo metas ambiciosas e um compromisso claro com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

ACADEMIA E CIDADÃOS E SEU GRANDE PAPEL

As universidades também estão dando um exemplo positivo, como a Universidade da Tasmânia , que ficou em terceiro lugar no ranking mundial  do Times Higher Education para ações climáticas. Ao auditar de perto, reduzir e compensar suas emissões, é neutra em carbono desde 2016.

Os cidadãos também podem desempenhar um grande papel, e se tornar uma força dinâmica para a proteção ambiental (como diversos eventos de plantio de árvores, por exemplo) e também parte de um movimento maior da sociedade civil por mudanças positivas – influenciando a política do governo.

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